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Grupo suspeito de usar empresas de fachada para sonegar mais de R$ 35 milhões em impostos é alvo de operação no Tocantins 642y6o

Documentos e aparelhos eletrônicos são apreendidos durante operação do Gaeco — Foto: Divulgação/MPTO. 6g2en

Sedes de empresas, escritórios e casas foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (29). Investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) apontam que uma organização criminosa é suspeita de causar prejuízos de mais de R$ 35 milhões ao Tocantins e outros estados, devido a sonegação de impostos. Os nomes das empresas e alvos da operação não foram divulgados.

Segundo o Ministério Público, a operação ‘Vastum’ tem como objetivo o combate a lavagem de dinheiro e crimes tributários. Na manhã desta terça-feira várias ações foram realizadas no Distrito Federal e em 12 cidades de oito estados brasileiros. Ao todo foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão no país.

No Tocantins, os mandados foram cumpridos em Palmas, Porto Nacional e Santa Maria do Tocantins.

Conforme as investigações do Gaeco, os criminosos usavam empresas de fachada para emitir notais fiscais falsas. Dessa forma eles sonegavam impostos, causando prejuízos no recolhimento de impostos por meio de manipulação fraudulenta de créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Além das buscas, a 3ª Vara Criminal da Capital também autorizou a quebra de sigilo de dados eletrônicos dos investigados, abrangendo dispositivos como celulares e computadores, para coleta de provas relacionadas às atividades ilícitas.

A operação Vastum contou com o apoio da Receita Estadual e da Polícia Civil, por meio do Núcleo Especializado de Crimes Financeiros e do Núcleo Especializado de Computação Forense. Durante a investigação, o Gaeco do Tocantins recebeu colaboração dos Gaecos de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Goiás e Distrito Federal.

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