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Pequenos produtores rurais movimentam economia da capital por meio das feiras livres 4q3r1r

As feiras livres geram renda e milhares de postos de trabalho na capital – Foto: Nielcem Fernandes. 1s96y

É das mãos dos pequenos agricultores familiares que habitam a zona rural de Palmas, que sai a maior parte dos alimentos e produtos comercializados nas feiras livres da capital.

As feiras livres que já fazem parte do patrimônio cultural e popular da cidade, atualmente, contam com oito pontos de funcionamento para que os pequenos agricultores possam comercializar sua produção semanalmente: Arse 31 (304 Sul), Arse 112 (1106 Sul), Arno 61 (503 Norte), Arno 33 (307 Norte), Jardim Aureny I, Feira do Bosque, Taquaralto e Arse 131 (134 sul).

Segundo os dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem) do município de Palmas, as feiras movimentam aproximadamente R$ 25,5 milhões, mensais e são um fator preponderante para aquecer a economia local.

Ainda de acordo com a Sedem, as feiras livres de Palmas contam com um contingente de 1.500 feirantes, e geram de forma direta e indireta, mais de 4 mil postos de trabalho.

MEI´s

A maior parte dos produtores que vendem seus produtos na feira são cadastrados como Microempreendedores Individuais. E um dos principais parceiros para inovação e desenvolvimento desses produtores é o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Tocantins (SEBRAE-TO).

Com foco no desenvolvimento de negócios rurais, promoção da inovação e da sustentabilidade da agricultura familiar, o Agente Local de Inovação (ALI) Rural, o SEBRAE-TO, atende centenas de empreendedores que por sua vez, geram milhares de empregos.

A feira livre da Arse 112 (1106 S) funciona toda quinta-feira, das 8 às 23 horas – Foto: Nielcem Fernandes.

Geração de Renda

O trabalhador rural Célio Anísio Antônio, de 58 anos, agora atuando formalmente no cultivo de hortaliças no Projeto Assentamento Prata, município de Porto Nacional, afirma que a segurança da renda ao final do mês traz tranquilidade a toda família.

“Agradeço muito ao meu patrão por essa oportunidade. Eu já trabalhava com hortaliças aqui no prata há uns seis anos. Agora tenho um emprego formal e isso nos dá mais segurança, para mim e toda minha família. Aqui a vida é melhor que na cidade, sou muito feliz porque trabalho com o que eu gosto”, declarou.

Texto: Nielcem Fernandes

 

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